Análise - Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação

Dados do INE referem que 1 em cada 10 indivíduos utilizam a internet para comprar bens ou serviços.

(para ver os gráficos em tamanho maior, clique em cima deles)

Citando o INE, No primeiro trimestre de 2009, 56% dos agregados domésticos tinham acesso a computador em casa, 47,9% dispunham de ligação à Internet e 46,2% dispunham de acesso por banda larga. Entre os indivíduos dos 16 aos 74 anos, 51,4% utilizaram computador, 46,5% acederam à Internet e 9,7% efectuaram encomendas de bens ou serviços através da Internet.

Relativamente aos agregados familiares, continuando a citar o INE, As Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Agregados Domésticos

No primeiro trimestre de 2009, mais de metade dos agregados domésticos (56%) tinham acesso a computador1 e 47,9% dispunham de ligação à Internet em casa; entre estes, 96,4% (46,2% do total de agregados) efectuava a ligação através de banda larga. Face a 2005, observa-se um aumento do número de agregados que dispõem destas tecnologias, traduzido por um crescimento médio anual de 24,4% no que se refere à ligação por banda larga, de 11,7% na ligação à Internet e de 7,7% no acesso a computador a partir de casa.

A percentagem do número de computadores e de das ligações através de banda larga, são dos principais factores para a existência, cada vez maior, de partilha e acesso à informação.


A Internet está cada vez mais rápida e cada vez mais famílias acedem à internet para as mais diversas situações, sejam elas motivos profissionais, pessoais ou puramente de lazer.

Lisboa é a região que neste estudo apresenta melhores índices de acesso às tecnológicas de informação e comunicação. Cerca de 62% dos agregados têm computador e 55% dispõem de internet. É importante referir que 96% dos utilizadores que dispões de Internet, já navegam utilizando banda-larga, o que permite maior e mais rapida partilha de informação entre computadores.


Não se pode desprezar este números e o seu acentuado crescimento, a internet veio para ficar e é cada vez mais um meio de comunicação que permite definir estratégias eficazes para todo o tipo de empresas, independentemente da sua dimensão.

Actualmente o acesso à Internet é essencialmente efectuado recorrendo ao computador, meio de acesso referido por 98,4% dos agregados domésticos com ligação à Internet. Mas este paradigma está longe de ser estático. Os “Gadgets” estão ai, e vieram em força. Certamente esta percentagem vai ser alterada com as agressivas campanhas de natal que se estão a sentir.

Cada vez mais se usa computadores, não é novidade para ninguém, mas a é importante continuar a assistir ao crescimento da internet, obviamente, quase em paralelo com o crescimento do nº de computadores.

Lisboa é a região que apresenta melhores valores quando à proporção de utilizadores de computador (60,3%) e de internet (55%).

Aqui fica o perfíl dos utilizadores de Internet, complementando com a análise do INE;

As TIC são utilizadas essencialmente com uma frequência diária. Cerca de três quartos (75,6%) dos

utilizadores de computador utilizam-no todos ou quase todos os dias e 71,7% dos que utilizam Internet também a utilizam com a mesma frequência. Os principais locais de utilização destas tecnologias são a casa e o trabalho: 89,4% dos utilizadores de computador e 85% dos utilizadores de Internet fazem-no em casa, enquanto que o local de trabalho é referido por, 45,7% e 42,3% dos utilizadores das respectivas tecnologias.

Mudando um pouco de assunto, vamos analisar as encomendas de bens ou serviços feitos pela Internet.

Sem grandes surpresas, os valores não são muito animadores, mas é importante olhar para a "linha de crescimento" de 2005 para 2009. Não sou futurologista, mas não tenho dúvida que em 2010 a linha terá ainda um crescimento mais acentuado, é importante começar a olhar para o comércio electrónico, não só como uma alternativa, mas como uma forma nova de comércio, mesmo em Portugal.

No primeiro trimestre de 2009, 9,7% dos indivíduos entre os 16 e os 74 anos efectuaram encomendas

através da Internet, correspondendo a 20,9% dos indivíduos que utilizam Internet. A proporção de
indivíduos que efectuaram encomendas pela Internet tem vindo a aumentar nos últimos 5 anos. Desde 2005 o número de indivíduos que efectuaram encomendas online registou um crescimento médio anual de 27,6%, verificando-se um crescimento ainda mais expressivo, situado em 52,6%, quando se analisa a proporção actual relativamente à do ano transacto.
 
Ao nível regional, verifica-se que a realização de encomendas pela Internet é uma prática mais frequente nas regiões de Lisboa, do Algarve e  do Alentejo. Em Lisboa 13,9% dos indivíduos utilizaram a Internet para efectuar encomendas no primeiro trimestre; prática efectuada por1,2% dos indivíduos do Algarve e 10,2% do Alentejo.
 
 

 
De um modo geral, o perfil socio-demográfico dos Indivíduos que efectuaram encomendas é semelhante ao daqueles que utilizam computador e Internet. A excepção encontra-se na análise por escalões etários, onde o escalão dos 16 aos 24 anos deixa de ser aquele que apresenta níveis de utilização superiores. Nas encomendas pela Internet são os indivíduos dos 25 aos 34 anos os que mais recorrem à Internet para fazer compras (21,1%).
 
 
Mas qual é a forma de pagamento mais utilizada no mercado online?
 

 
 
E quais são os produtos mais encomendados on-line?
 

 
E o que leva as pessoas a não encomendarem tanto pela Internet?
 

Fonte: INE

Imagens: INE